Friday, February 18, 2005

Fiquei retido no Porto Santo e tudo o que ganhei foram alguns grãos de areia

O fim de semana passado resolvi ir ao Porto Santo. Era fácil: ia no Sábado (já que na Sexta-feira só havia viagem à noite, o que implicaria ter que pagar uma noite no hotel sem proveito) e vinha para cá na Segunda-feira, à tarde.



Ora, passou-se o fim de semana, e... tudo bem. Sábado, não aconteceu nada. Domingo, a mesma coisa. Chegou a Segunda e... o barco, o "Lobo Marinho" não saiu do Funchal, devido a "condições atmosféricas adversas". Olha, ficámos retidos no Porto-Santo. Ainda por cima, na Terça-feira, os gajos estavam de folga e não faziam viagens. E quem se lixa é o mexilhão.

Quando soube da notícia, fiquei chateado, confesso. Já não havia nada para fazer lá, nem para ver (não é que houvesse muito antes de irmos, mas pronto). Ainda por cima, estava a chover - bastante. Mas depois conformei-me (também, não havia muito mais a fazer).

Felizmente, o tempo melhorou e, por incrível que pareça, o tempo até passou rápido.




E agora, vamos aos prémios:

Prémio "Melhores Tremoços": O Calhetas.
O ano passado, teria atribuído este prémio a'O Girassol, mas este ano, os deste bar estavam um pouco rijos e salgados. Os do João do Cabeço também não estavam maus, mas foi n'O Calhetas que passámos vergonhas a pedir vários pratinhos de tremoços quando ainda íamos na primeira cerveja.

Prémio "Melhor Sandoca": sandes de espada no bolo do caco d'O Calhetas.
É, sem dúvida, a melhor sandes que se pode comer no PXO. No entanto, houve um facto curioso, observado in loco, que era: as únicas coisas com que se podia contar que estivessem na sandes eram o bolo do caco, a manteiga de alho e o filete de espada. A alface, o tomate e a fatia de cebola, ora vinham, ora não vinham. Não fazia mal; mesmo assim, deixava as sandes do João do Cabeço a quilómetros de distância (uns 3 ou 4).

Prémio "Melhor Cafézóide": o café do edifício do Centro de Artesanato (não sei o nome).
Este prémio é atribuído, não só pela bebida em si, mas pelo espaço em que é tomada. Um espaço bastante agradável, cujo interior lembra alguns dos melhores cafés do Porto e resto do Continente, com as paredes que dão para o mar em vidro. A música ambiente também é boa.
Nota curiosa: Tanto quanto sei, "cafézóide" é a única palavra portuguesa (pós-"acordo ortográfico") com dois acentos.